Quando vamos falar de relacionamentos imediatamente já pensamos nos relacionamentos atuais. Vivemos eternamente conectados e estar próximo ao outro parece – e é – algo muito mais fácil.
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Mas então vamos mexer naquelas fotografias antigas dos velhos álbuns de fotos de família. E encontramos aquela foto de casamento de nossos avós. No só do dia da cerimônia, mas de também outras situações que viveram juntos durante o casamento.
Se estão vivos ainda nós os vemos juntos até hoje e nos questionamos como eles puderam construir toda a sua história de amor sem todas as facilidades que nós temos hoje. Mais do que isso, que lições podemos aprender com eles e trazer para o presente?
Por isso decidi mostrar para você cinco coisas que podemos aprender com os relacionamentos dos nossos avós.
5 Coisas que o relacionamento dos nossos avós podem nos ensinar
Saber esperar o momento certo
Na época dos nossos avós até beijar na boca era algo proibido. Sexo então, só depois do casamento. Hoje somos muitas vezes precipitados. Ninguém nos condena se beijarmos uma pessoa ou tivermos uma noite de sexo.
Mas será que não estamos esquecendo um pouco o valor de algo que se demora em ser conquistado e talvez até deixando de dar valor a nós mesmos? Não digo que é preciso voltar a ser igual na época dos nossos avós, que se você estivesse interessado era para namorar para valer e mal poderia pegar na mão até o casamento.
Mas uma grande lição que nossos avós nos deixam com tudo isso é não se precipitar e fazer algo porque todo mundo faz. Saber mesmo esperar o momento certo.
Sentir falta
Hoje tudo é muito rápido. Se estamos com saudades podemos mandar mensagens de WhatsApp e onde quer que a outra pessoa esteja já estará sabendo. Nossos avós mal podiam usar um telefone, já que muitos foram conhecê-los na época dos nossos pais.
E quando batia a saudade só lhes restava esperar ou mandar uma carta ou telegrama. Precisamos aprender com eles a lidar melhor com a ausência. Sentir falta mesmo, não por ficar algumas horas sem ver a pessoa que amamos, mas sim por vários dias.
E o principal, não achar que essa ausência é sinal de que não somos amados.
Resolver os problemas no começo
Se você parar para observar, hoje temos muitas distrações para quando brigamos com um namorado (a). E eu não quis dizer ficar com outras pessoas. Mas sim opções de fugir do problema. Internet, TV a cabo, celular…
Vamos deixando quieto até tudo virar uma grande bola de neve. Um problema gigante. Nossos avós não podiam fugir dos problemas e com certeza tinham pequenos desentendimentos. O detalhe é que não havia toda essa tecnologia para usar como fuga.
Então conversar fazia parte do dia a dia deles. Eles resolviam os problemas no começo. Enquanto ainda eram coisas bobas.
Trabalhar a criatividade
Estamos num mundo em que dizer que ama a alguém é muito fácil. Basta pegar um celular e mandar uma mensagem. Nossos avós não tinham isso e ainda assim precisavam demonstrar o amor que sentiam um pelo outro.
Pense em quantas coisas diferentes eles já não fizeram – que hoje nós “brega”. Mas nesse ponto foram muito criativos. Podemos aprender com eles a não nos contentar apenas com as mensagens de “Eu te amo” “Eu também te amo”.
Ter paciência
A ideia de ter tudo para ontem é algo que paira constantemente sobre nossas cabeças. Quando queremos algo já estamos imediatamente maquinando para realizá-lo. O detalhe é que no caso de relacionamentos muitas vezes atropelamos as coisas e desrespeitamos o espaço do parceiro.
Nossos avós foram ensinados desde pequenos que todo investimento de qualidade demora a ter retorno e que você precisa ter paciência para conquistar o que quer. Portanto, respeitavam e faziam muito menos cobranças. O que é algo que precisamos aprender a lidar. Nos tornamos controladores pois somos muito imediatistas.
Realmente isso sim chama-se amor, nos dias de hoje já não se vê esse romantismo mais, que pena que a tecnologia está atrapalhando esse lado da vida.