É comum que nos estágios iniciais de um relacionamento as pessoas sintam como se estivessem vivendo em um conto de fadas, com a sensação de borboletas no estômago.
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Nesta etapa, até mesmo as falhas e defeitos do novo namorado são aceitáveis e consideradas “fofas”.
O fato de ele não ser pontual, ou de não se lembrar de datas especiais, ou de sair para beber com frequência com os amigos, entre outros milhares de exemplos que possam ser dados, costumam incomodar pouco no início dos relacionamentos e muitos embarcam na ideia ilusória de que “um dia”, em nome do amor, todas estas falhas serão reparadas.
Seja por uma crise de consciência do novo parceiro, por uma intervenção divina ou por seu excesso de reclamações.
Mas sabemos que o ser humano não muda do dia para a noite e que, muitas vezes, os relacionamentos chegam ao fim por conta da frustração de uma das partes, que não conseguiu provocar as mudanças comportamentais no parceiro.
Portanto, se começou a ficar com alguém com quem você acredita que possa ter uma história duradoura, mas tem receios por conta de suas experiências frustradas, é importante fazer três perguntas a si mesmo antes de embarcar em uma nova história…
3 Perguntas “fatais”
Estou disposto a colocar minha felicidade em risco?
A primeira pergunta é também a mais difícil de se responder. Muitas vezes acabamos ficando cegos e perdidamente apaixonados no início do namoro, deixando que alguns de nossos princípios sejam colocados em xeque quando o novo namorado começa a dar sinais de falhas em seu comportamento.
O importante é ponderar os aspectos positivos e negativos antes de tomar a decisão de evoluir o status de seu relacionamento, passando de “ficantes” a “namorados”. Se a intensidade dos aspectos ruins for inferior às qualidades do novo parceiro e não lhe traga grandes dores de cabeça, vá em frente e mergulhe na nova paixão. Caso contrário, passe para a pergunta seguinte.
Existe um futuro entre nós?
Casais completamente opostos ou extremamente parecidos correm o risco de não terem uma vida longa. Muitos pares se complementam nas diferenças que cada integrante apresenta. No entanto, a falta de afinidade na maioria dos gostos pessoais de cada um pode ser a grande vilã desta relação.
Se um gosta de praia e o outro de campo, ou se um prefere shows de rock enquanto o outro não perde uma roda de samba e pagode, problemas podem afetar o paraíso da dupla. Tudo bem que estes exemplos são bastante simples e fáceis de serem contornados, mas há outros fatores que devem ser levados em consideração:
– Querem ter filhos?
– Pensam em construir uma carreira estável?
– Ou planejam viver fora do país?
Nestes casos, se ambos não estiverem alinhados, dores de cabeça surgirão.
Você consegue lidar com o julgamento de seus parentes e amigos?
Tome cuidado ao relatar os problemas de seu relacionamento com as pessoas de sua confiança.
Embora os parentes e amigos desejem apenas o seu bem, ao desabafar você abre precedente para que os “ombros amigos” deem suas opiniões e questionem seu namoro. Com isso, algumas críticas e palavras duras podem vir à tona. Está pronto para lidar com alguém metendo o bedelho em sua relação?
Se você passou ileso por todas as perguntas, é sinal de que você está pronto para embarcar nesta nova relação. Mas se titubeou ao pensar nas respostas, reconsidere suas opções e siga na busca pelo par ideal.