É praticamente senso comum apontar o amor como o sentimento mais bonito e mais nobre do ser humano. O amor move montanhas, rompe limites e estreita as fronteiras dos corpos e almas.
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A dúvida, no entanto, fica em relação ao oposto do amor. Que tipo de sentimento pode ser considerado o antônimo do amor? Pela lógica, o ódio seria a primeira resposta. Mas, se deixarmos de lado a semântica e colocarmos as devidas cartas na mesa, a melhor opção seria a indiferença.
Quando o ódio existe, há uma forte carga sentimental e demanda energia de quem o nutre dentro de si. O ódio pode ser fruto de um amor traído, malcuidado e maltratado, e só se faz presente quando há uma carga traumática. O ódio é a resposta ao desgosto e à decepção.
Já a indiferença é quando não há espaço para qualquer tipo de sentimento e interesse. Não desejar bem ou mal ao rival, não se interessar pela vida do inimigo e tampouco se importar com sua existência. Odiar demanda tempo, argumento e repertório. Indiferença não precisa de nada.
Portanto, a melhor antítese ao amor só pode ser a indiferença. E ela, quando percebida por seu alvo, machuca muito mais que o ódio.
Veja abaixo algumas justificativas que vão lhe provar que a indiferença é pior que o ódio:
4 Motivos por que a indiferença é pior do que o ódio
A indiferença coloca no anonimato quem lhe magoou
Enquanto o ódio coloca seu rival em posto de protagonismo de sua vida, ocupando seus pensamentos e demandando energia para você se sobrepor a ele, a indiferença transforma o algoz em um ser completamente anônimo. Sua existência já não lhe importa mais. O ódio pode ser contornado. O desprezo é permanente.
É um sentimento adulto
Quando se é criança ou adolescente – período de nossas vidas que o tempo parece passar demorar uma eternidade -, não há espaço em nossos corações para algo tão maduro. Nesta idade, o amor nasce quando o menino mais bonito da turma lhe convida para ser seu par na quadrilha de festa junina, e acaba quando ele gruda chiclete em seu cabelo durante um ato de rebeldia natural da idade. O amor nos faz voltar a ser crianças. A indiferença mostra que estamos adultos. Somente “gente grande” consegue desprezar coisas, pessoas e sentimentos.
A indiferença machuca
Enquanto o ódio esconde mágoas, a indiferença não tem nada a esconder. É um sentimento franco, explícito e assassino. Em tempos de redes sociais e excesso de exposição em troca de “likes”, saber que alguém simplesmente ignora sua existência faz a lona de seu circo pegar fogo, acabando com seu show. E a sensação de ser desprezado por alguém que você gosta é algo que não desejo nem ao pior inimigo.
O desprezado se torna um fantasma
A pessoa que você odeia sabe se fazer presente, fazendo com que este sentimento ruim apenas aumente. Quando alguém lhe é indiferente, é como se fosse um fantasma de uma pessoa que sequer existiu. É a assombração que usa lençol furado e não assusta – e tampouco faz rir. É o meteoro que chocou contra Plutão – você já ouviu falar, mas sequer teve vontade de tomar conhecimento.
Enquanto o ódio lhe tira o sono, a indiferença lhe faz abraçar o travesseiro. Mas se você for ignorado por alguém que ama, tente reverter a situação para não sofrer na pele e na alma os aspectos ruins da verdadeira antítese do amor.
realmente o texto me ajudou a concluir meus pensamentos a respeito do desprezo,indiferença,desdém e do ódio .este ano de 2015 está sendo um ano intrigante ,se fosse contar toda a história o espaço não caberia ,apesar de amarga é uma história realmente intrigante e tem me ajudado a entender a personalidade humana pois até a presente data não tinha me deparado com uma personalidade tão intrigante como aq da pessoa de minha história porém através do texto lido cheguei finalmente a conclusão de que sou odiada e fiquei finalmente feliz pois ser desprezado é am pior coisa do mundo e como o proprio texto diz: sei me fazer presente na vida da pessoa .
AIIIIII QUE ALÍVIO !!!!!!